Para o diretor de Exploração e Produção da Petrobras na época da descoberta do pré-sal, Michel Temer deve estar dizendo o mesmo que George Bush, ex-presidente dos Estados Unidos, depois de invadir o Iraque por causa do petróleo: 'missão cumprida'; "Este governo entrega o Brasil, destrói o nosso futuro. A entrega do pré-sal às empresas transnacionais – mas que defendem os interesses de seus países de origem – consiste numa das metas centrais do golpe de 2016", diz ele, em entrevista à Rede Brasil Atual; para ele, a postura do governo Temer em relação ao pré-sal condenará o Brasil a um papel secundário na economia global pelas próximas décadas: "Energia é soberania nacional. Para essas nações assegurarem, defenderem, preservarem suas soberanias e seu poder geopolítico mundial, não há outra saída: é o pré-sal brasileiro ou nada", afirma o engenheiro. 247