Protagonista da mais recente investigação aberta contra Michel Temer, o grupo Rodrimar ocupa uma área no porto de Santos "sem respaldo" de contrato com o poder público, segundo o governo federal, e tem autorização apenas de liminares para atuar em outros dois terminais; o grupo teve sua concessão prorrogada por 35 anos, em maio, graças a uma canetada presidencial; o Ministério Público Federal suspeita que dois dirigentes da companhia tenham operado propina para Temer; o ex-assessor de Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi gravado em interceptações telefônicas defendendo a ampliação de alcance do decreto presidencial que beneficiaria empresas portuárias com contratos antigos, firmados até o início dos anos 1990.
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