"Hoje, são poucas as candidaturas
que se situam no campo democrático: as de Lula, pelo PT, Ciro Gomes,
pelo PDT, Manuela D'Ávila, pelo PCdoB, e, eventualmente, de Guilherme
Boulos, pelo Psol. Todas as demais, de uma forma ou de outra, estão
ligadas a partidos que apoiaram o golpe", diz Leonardo Attuch, editor do
247; "Portanto, esses personagens, e outras lideranças políticas
independentes, como o senador Roberto Requião (PMDB-RJ), devem exigir,
por meio de nota pública, que Lula tenha o direito de concorrer à
presidência. Do ex-presidente, deve-se exigir o compromisso de apoiar o
nome, entre as forças democráticas, que estiver melhor situado nas
pesquisas, caso sua candidatura venha a ser de fato banida, nesta nova
etapa do golpe"