Desde do assassinato da vereadora Marielle (PSOL-RJ), dos ataques a caravana de Lula e dos últimos acontecimentos deste sábado (28), com um atentado ao acampamento Marisa Letícia, que integra a vigília Lula Livre, no Bairro de Santa Cândida, a extrema-direita apresenta literalmente as suas armas, envenenando o ambiente político com mais doses de intolerância e ódio.
Ao mesmo tempo em que acontece a escalada da extrema-direita, o 1° de maio de 2018 impulsionou uma promissora resposta de unidade política do movimento sindical: CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, CSB e Intersindical são as centrais sindicais organizadoras da manifestação unitária em Curitiba.
É a primeira vez desde a redemocratização do país que as sete maiores centrais sindicais farão um 1° de maio unitário, tendo como eixos principais a defesa da Democracia, da liberdade do ex-presidente Lula e contra a retirada dos direitos.
Além disso, as centrais sindicais demandam uma pauta comum por uma política econômica de geração de empregos e renda, de defesa do sistema de seguridade e previdência social oriundo da Constituição de 1988, do fim da lei do congelamento de gastos, pela garantia do financiamento sindical e, também, pela revogação da reforma Trabalhista.
O maior simbolismo da manifestação, sem dúvida, será expresso pela defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba. Lula que iniciou a sua trajetória no movimento sindical e chegou até a presidência da República, é a representação do protagonismo da classe trabalhadora na arena política. É a esperança de um novo projeto para o país, de inclusão e perspectivas para a maioria pobre e explorada do povo brasileiro.
Salve o 1° de maio! Por Lula Livre!
Milton Alves,
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