O empresário das lojas Havan esteve no começo deste mês envolvido em escândalos após divulgação de vídeos em que ele intimida seus funcionários a votarem contra a “volta do comunismo”, obrigando que vistam uma camiseta com os dizeres “O Brasil que queremos depende de nós”, além de obrigá-los a cantar o hino nacional e ovacionar palavras de ordem em apoio ao candidato reacionário e autoritário da extrema-direta, Jair Bolsonaro.
O reacionário patrão foi processado após a chegada de 47 denúncias ao Ministério Público.
Em agosto deste ano, o empresário pró-Bolsonaro também já havia sido condenado pelo TSE pela contratação irregular de impulsionamento de propaganda eleitoral no Facebook.
Ao ter sido questionado, Hang afirma que "não sabe o que é" disparo em massa pelo WhatsApp, e que por ter 2.000 amigos no Facebook "não tem a necessidade" desse tipo de serviço de impulsionamento.
Hang se faz se desentendido agora, entretanto, soube muito bem o que fizera quando estava a chantagear e ameaçar 60 mil funcionários para que votasse no Bolsonaro.
Através da coação e assédio, Luciano Hang questionou em um de seus vídeos: “como pode alguns poucos fazerem mal para tantos?”, a fim de defender uma política ultraliberal, em que empresários do mundo todo possam vir investir no Brasil, melhorando a economia e aumentando o poder de consumo, como prometido por Bolsonaro.
É completamente repugnante este método de Bolsonaro e seus aliados de receber dinheiro ilegalmente para propagandear fake news pelo WhatsApp e desta forma propagar ódio indiscriminado pelos quatro cantos do país, assim como também é execrável atitudes de patrões que se utilizam do medo da miséria e do desemprego dos trabalhadores para impor que os trabalhadores votem na podre candidatura de Jair Bolsonaro. Repudiamos esta candidatura e esta rede de empresários, latifundiários e banqueiros que se unem em torno da figura de Bolsonaro para atacar os trabalhadores e descarregar a crise em nossas costas. Precisamos de uma resposta a altura, com comitês de base espalhados como formigueiros por todo o país para articular uma luta contra Bolsonaro, o avanço da extrema-direita e os golpistas para fazer com que seja os capitalistas os que paguem pela crise.
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