Míriam Leitão diz que Bolsonaro é repulsivo e indica impeachment

Depois de assinalar que Bolsonaro se coloca "como o conhecedor dos segredos da ditadura" e de "informações sonegadas", Míriam escreve: "O Brasil não teve o conforto das informações. Em nome da paz e da construção do futuro foi dito que aceitássemos essa perda de memória dos militares. Só que ontem, pela fala do presidente, caiu a máscara. O presidente se sente no direito de manipular as informações que foram sonegadas ao país e às famílias e jogar a culpa sobre as vítimas. Quem está com a palavra agora é o Exército, a Marinha, a Aeronáutica. O que houve com Felipe Santa Cruz, o pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil? Como foram as circunstâncias dessa morte e de tantas outras ocorridas no período em que os militares governaram o Brasil? Onde estão os restos dos desaparecidos políticos?"  
E finaliza: "A Constituição anda sendo desrespeitada diariamente pelo presidente da República. É hora de lembrar o que disse o grande Ulysses Guimarães ao promulgar a nossa Carta Magna: 'Temos ódio à ditadura, ódio e nojo'. Ontem foi o dia de sentir nojo".
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