Eleições 2020 têm esquerda dividida e bolsonaristas isolados



Eleição nas capitais terá esquerda dividida, bolsonaristas ...A primeira eleição municipal após a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá um cenário com partidos de esquerda divididos, candidatos bolsonaristas isolados e um novo xadrez de alianças nas capitais brasileiras
O fim das coligações proporcionais aponta para um cenário de maior pulverização de candidaturas. Mas o número de candidatos ainda deve diminuir entre agosto e setembro, quando acontecem as convenções partidárias.
Depois de protagonizar uma onda conservadora em 2018, o presidente Bolsonaro afirmou que não vai apoiar nenhum candidato nas eleições municipais. Mas terá aliados disputando cidades importantes, caso de Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio de Janeiro e Capitão Wagner (Pros) em Fortaleza (CE).
O PSL, que cresceu na eleição impulsionado por Bolsonaro e depois rompeu com o presidente, tem como meta eleger até 500 prefeitos neste ano. Contudo, terá poucos nomes competitivos, a despeito de ter à disposição cerca de R$ 200 milhões do fundo eleitoral.
Nem mesmo nos três estados onde o PSL elegeu governadores há candidaturas já postas nas capitais. Ainda não há definição sobre nomes próprios ou aliança em Florianópolis (SC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR).
Nas capitais onde já tem candidatos, caso da deputada federal Joice Hasselmann, em São Paulo, e do deputado estadual Rodrigo Amorim, no Rio de Janeiro, o partido não conseguiu formar um arco de alianças. Procurado, o presidente da sigla, Luciano Bivar, afirmou que prefere não falar sobre eleições no momento.
O PSDB, legenda que mais elegeu prefeitos de capital em 2016, tem pré-candidatos em 17 capitais para o pleito deste ano. Cinco tentam a reeleição, incluindo prefeitos de grandes cidades como Bruno Covas (São Paulo) e Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre)
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