Por Felipe Mascari, na Rede Brasil Atual – Vacinas em desenvolvimento contra covid-19 são assunto crescente no debate público. Com a urgência de uma resposta contra o novo coronavírus, somada à politização do medicamento no Brasil, inseguranças, incertezas e até mentiras estão presentes na discussão. A vacina contra covid-19 será segura? Os pesquisadores estão pulando etapas e acelerando os testes? A nacionalidade interfere na eficácia do imunizante? Ela será obrigatória?
A partir de diversos questionamentos, a RBA conversou com especialistas para desmistificar e esclarecer pontos importantes sobre a busca pela vacina. Atualmente, 11 imunizantes estão na terceira fase de testes – a última antes da regulamentação para comercialização. Elas se baseiam em várias abordagens diferentes: ativa, inativada, DNA, RNA/mRNA, vetores virais e subunidades proteicas.
Duas estão mais avançadas: CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, e ChAdOx1 nCoV-19, pesquisada pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A primeira, feita com o vírus inativo, possui resultados iniciais que demonstram segurança e eficácia. Já a segunda é uma vacina vetorial viral, que já mostrou uma forte resposta imune, produzindo anticorpos e respostas de células T em voluntários.
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