O Jornalista Merval reconhece que imprensa independente derrotou a Globo ao contar a verdadeira história da Lava Jato

 


O jornalista Merval Pereira, principal colunista da Globo, empresa que foi cúmplice do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dois processos políticos que foram essenciais para um choque neoliberal que retirou direitos dos trabalhadores, provocou o desmonte da Petrobrás, a destruição da engenharia nacional, a entrega de ativos do pré-sal e o encarecimento dos combustíveis no Brasil, publica artigo nesta quarta-feira, em que diz que "narrativa de Lula vai prevalecendo com o fim da Lava Jato".

O reconhecimento de que a Globo, cúmplice da destruição do Brasil, foi derrotada pela imprensa independente, que, desde o início, vem apontando a Lava Jato como peça essencial para a destruição da democracia e da economia nacional, no entanto, vai muito além de uma simples "guerra de narrativas". Ele chega no momento em que surgem provas abundantes de que o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores de Curitiba cometeram abusos judiciais, perseguiram lideranças de esquerda e participaram de colaborações ilegais com os Estados Unidos, país que se beneficiou com a destruição também da soberania nacional. Não se trata da narrativa A ou B, mas da mentira contada pela Globo derrotada pela verdade contada pela imprensa independente.

Merval termina seu artigo de forma ambígua. "Há quem veja nos diálogos revelação de que o jornalismo profissional colaborou acriticamente com a Operação Lava-Jato. Mas e os que colaboram com o petismo para inocentar Lula de todas as acusações, seriam esses os verdadeiros jornalistas? O caso agora virou uma luta política de narrativas. Durante cinco anos, prevaleceu a da Lava-Jato. A reação do establishment político veio, como aconteceu na Itália das Mãos Limpas. Nada indica que seja o fim, como disse o ministro Edson Fachin. #ficaimprensa", escreve.

No entanto, o Brasil não precisa de uma imprensa golpista como a Globo, que tem dois golpes em seu currículo: o de 1964, já confessado, e o de 2016, ainda não confessado. O que podemos dizer é: vade retro, imprensa golpista.

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