Com exceção de Lula, ninguém sabe quando será anunciado o ministério – nem quais serão os seus integrantes. Como reza a tradição, a equipe do futuro governo será formada por dois grupos. Num deles, estarão os ministros da cota pessoal do presidente eleito, escalados para pastas estratégicas, como a Fazenda, a Casa Civil e a Defesa.
No segundo grupo, estarão nomes indicados pelos partidos que Lula pretende atrair para a sua base de apoio no Congresso. Já há negociações em curso para que MDB, União Brasil e PSD embarquem na bancada governista, mas resta definir quando e a que custo se dará a adesão. As informações são da Veja Online.
Se depender do presidente eleito, os ministérios só serão distribuídos a essas legendas depois que suas respectivas bancadas parlamentares aprovarem a PEC da Transição, que tira o Bolsa Família, entre outras despesas, do limite do teto de gastos.
Nas palavras de um integrante da equipe de transição, Lula “não quer pagar antecipadamente” para fechar a parceria. Ou seja: quer primeiro a aprovação da PEC e depois, como contrapartida, o loteamento da Esplanada.
O problema é que o presidente eleito corre contra o tempo, já que a proposta tem que ser aprovada ainda este mês. Para que isso ocorra, o governo precisa contar com a boa vontade das cúpulas do Congresso e dos partidos.
Se as siglas baterem o pé e impuserem dificuldades durante a tramitação, é possível que Lula seja obrigado a mudar o cronograma, usando o rateio de pastas para viabilizar a votação da PEC da Transição. A necessidade e a urgência determinarão as condições de pagamento.
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