A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, neste sábado (4), mais 152 pessoas por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Até o momento, foram denunciados 653 golpistas que estavam na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As denúncias assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos afirmam que os golpistas foram acusados de “associação criminosa” e de “incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais”.
Todos foram detidos no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, e permanecem presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal.
As denúncias da PGR, feitas entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro, pedem ainda que “em razão dos danos morais coletivos evidenciados”, os presos paguem uma indenização mínima.
Dos mais de 1,4 mil presos pela participação nos atos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém a prisão preventiva de 942 pessoas. Outros 464 golpistas foram liberados com medidas preventivas.
O plenário do STF deve decidir em breve se aceita as denúncias da PGR e coloca os acusados na condição de réus.
0 Comentários
Estamos aguardando seu comentário