O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), deixou no final da tarde desta segunda-feira a Superitendência da Polícia Federal, após passar dois meses preso. Arruda foi solto após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinar a revogação de sua prisão, em sessão extraordinária realizada hoje.
A saída de Arruda da sede da PF foi tumultuada. Cerca de 50 manifestantes - a maioria contrária à soltura - cercaram o carro do ex-governador, atrapalhando a passagem do veículo. Arruda deixou a prisão acompanhado da mulher, Flávia.
Arruda foi preso no dia 11 de fevereiro, acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Edson Sombra. Sombra é uma das principais testemunhas de suposto esquema de pagamento de propina dentro do governo do DF. Os ministros analisaram pedido de revogação de prisão feito pela defesa do ex-governador e, por oito votos a cinco, decidiram pela soltura do ex-governador.
De acordo com o relator do processo, ministro Fernando Gonçalves, Arruda não é mais governador e, por isso, não poderia mais influenciar ou atrapalhar as investigações. Gonçalves foi seguido por outros sete ministros.
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