A
6ª Cúpula das Américas, que terminou neste domingo sem que os países
participantes se entendessem sobre seus principais temas, expôs a
ascensão regional da Colômbia e golpeou as expectativas da Argentina de
endosso do grupo ao seu pleito pelas ilhas Malvinas (Falklands, para os
britânicos).
Ainda
que o encontro não tenha produzido resultados contundentes – a
principal decisão foi delegar à Organização dos Estados Americanos (OEA)
a realização de um estudo sobre a política de combate às drogas da
região –, o evento foi considerado uma vitória para os anfitriões
colombianos.
A
algumas semanas da cúpula, a presença de vários líderes regionais
importantes, como a presidente Dilma Rousseff, era tida como incerta.
No
entanto, só não compareceram ao evento os presidentes do Equador
(Rafael Corrêa), Nicarágua (Daniel Ortega), Haiti (Michel Martelly) e
Venezuela (Hugo Chávez) – os três primeiros faltaram em protesto pela
ausência de Cuba no encontro, enquanto o último citou problemas de
saúde.
Segundo
um diplomata brasileiro, a presença no evento dos líderes dos países
mais poderosos da região, como Estados Unidos, Brasil e México, mostra o
prestígio desfrutado atualmente pela Colômbia. Ele também diz que um
dos grandes objetivos do país era mostrar que tinha condições de
realizar o evento em segurança. O
intento colombiano, segundo o diplomata, foi largamente alcançado.
Apesar de algumas explosões em Bogotá e Cartagena, que não deixaram
feridos nem produziram danos, não houve relatos de falhas mais graves na
segurança. BBC Brasil
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