Muito antes de ser considerada a festa
da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a
chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo
de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma
das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu
“peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma
transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no
hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de
setembro.
A páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach
é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do
povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.
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