O
destino dos desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro vai passar
pelas mãos de Eliana Calmom, a corregedora do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) conhecida nacionalmente por seus ataques contra crimes
dentro do judiciário brasileiro. Foi ela quem afirmou, mais de uma vez,
recentemente, a existência de "bandidos de toga" no Brasil.
Os
dois desembargadores potiguares foram acusados por Carla Ubarana,
ex-chefe do setor de precatórios do Tribunal de Justiça de participação
num esquema de desvio de recursos dentro do judiciário potiguar.
Osvaldo
Cruz e Rafael Godeiro negam. Mas o fato de terem sido citados em
depoimento à Justiça faz com que o caso requeira ser remetido ao CNJ e à
Procuradoria geral da República. O primeiro órgão vai apurar a questão
administrativamente. Já a PGR vai investigar as possíveis implicações
criminais dos citados no caso que ficou conhecido como "operação Judas".
O
NOVO JORNAL consultou advogados e professores de Diretio para
esclarecer o que ocorre a partir de agora com esse novo desdobramento. E
apurou que, possivelmente, as medidas administrativas - adotadas pelo
CNJ - devem sair primeiro que o resultado do processo tocado pela PGR.
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