Investigações da Polícia Federal (PF) indicam que o bicheiro Carlos
Cachoeira usava parentes como laranjas para esconder os lucros
milionários obtidos por sua organização criminosa. As transações ilegais
seriam camufladas na compra de fazendas, imóveis de luxo em Miami, Rio
de Janeiro e Goiânia, e no faturamento de empresas até na Argentina. De
acordo com um relatório da Receita Federal que integra o inquérito da
Operação Monte Carlo, a ex-mulher Andréa Aprígio, o ex-cunhado Adriano
Aprígio e o irmão do empresário, Sebastião Ramos, são suspeitos de
esconder recursos e patrimônio obtidos com o crime. A polícia investiga
ainda se os lucros do jogo ilegal foram utilizados para cometer crimes
de descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, corrupção, formação de
quadrilha e sonegação fiscal, além de servir para enriquecimento
ilícito.
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