A ex-prefeita de São Paulo e atual deputada federal Luiza Erundina,
77, foi indicada na noite desta quinta-feira (21) pelo PSB para ser a
coordenadora-geral da campanha presidencial de Marina Silva.
A decisão ocorre após a turbulenta saída do antecessor, Carlos
Siqueira, que fez fortes críticas a Marina, afirmando que ela “nem de
longe” representa o legado de Eduardo Campos.
Aliados da candidata chegaram a dizem que o caso foi apenas um mal
entendido, mas Siqueira afirmou que sua saída era definitiva. “Pela
maneira grosseira como ela me tratou. Eu havia anunciado que minha
função estava encerrada com a morte do meu amigo. Na reunião [de
quarta-feira (20)] ela foi muito deselegante comigo”, disse à Folha.
Marina assumiu a candidatura à Presidência após a morte de Campos, em um acidente aéreo no último dia 13.
Recém-filiada ao PSB, ela encontra, porém, resistências internas na
cúpula do partido e ainda pretende criar sua própria legenda, a Rede de
Sustentabilidade, mesmo se for eleita.
Erundina sempre teve pouco poder dentro do PSB, partido para o qual
migrou após abandonar o PT. Mas é muito ligada a Marina, tendo sido
convidada por ela para participar de seu ato de filiação ao PSB em
outubro de 2013.
Marina já havia indicado como coordenador-geral-adjunto da campanha o
ex-deputado Walter Feldman, um de seus principais aliados na tentativa
de criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade.
Thaisa Galvão
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