Um caicoense poderá se tornar senador pelo Estado do Mato Grosso sem ter tido nenhum voto


Medeiros: senador sem campanha em 2010/Foto: A Tribuna MT
Policial rodoviário aguarda com ansiedade a posse

Perto de quatro anos da sua primeira eleição, o senador Pedro Taques (PDT), candidato à sucessão estadual pelo Mato Grosso, teve muitas coisas em mente e tarefas no Congresso Nacional, mas nunca se interessou em apresentar aos seus eleitores o seu primeiro suplente no Senado.

 Ele é José Antônio Medeiros (PPS), um patrulheiro rodoviário de 44 anos, nascido em Caicó (RN), com aparência juvenil, que nunca exerceu cargo público eletivo. Caso Taques seja eleito governador, Medeiros será contemplado com a posição de senador por Mato Grosso, sem que tenha feito, na campanha, em 2010, uma só visita aos eleitores dos municípios Estado, exceto pequenas concentrações e comícios em Rondonópolis, onde reside.

 O primeiro suplente, “um sonoro desconhecido e um suplente do acaso” – como propriamente se define, se assusta com a possibilidade, confirmada a eleição de Taques, ter que se ater com medalhões da Casa, como Pedro Simon e Paulo Paim (RS), Roberto Requião (PR) Aloísio Nunes (SP), Fernando Collor (AL), Jarbas Vasconcellos (PE), Romero Jucá (RR), na atualidade, ou por onde passaram  Bernardo Cabral,  José Serra, Tasso Jeressati,  Darci Ribeiro entre tantos.

 _“Não lembro bem como fui parar na chapa”, disse ele  na manhã desta quarta-feira 6, frisando que iria com segurança pois “acredito na renovação e na ideia de que o Senado precisa de uma oxigenação”.

O caicoense suplente do senador Taques exerce atualmente a presidência do PPS em Rondonópolis, é formado em matemática e Direito e tem a educação com principal bandeira. “Quero trabalhar para que a educação seja priorizada na marcha de desenvolvimento do Estado com o agronegócio”, afirmou ele. Pedro Taques lidera as pesquisas para o governo do Mato Grosso, o que aumenta a chance de o caicoense assumir a vaga.


Policial rodoviário aguarda com ansiedade a posse
Caicoense pode chegar ao Senado sem ter tido um voto





Fonte: O documento

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