O governo da Indonésia executou o brasileiro Marco Archer Cardoso
Moreira, 53, na tarde deste sábado (17), horário de Brasília. Moreira
era instrutor de voo livre no Brasil quando foi condenado a morte por
fuzilamento em 2004, um ano após ser preso tentando entrar no aeorporto
de Jacarta com 13,4 kgs de cocaína escondidos em uma asa-delta. Ele foi o
primeiro brasileiro fuzilado no país do sudoeste asiático.
O brasileiro passou mais de dez anos no corredor da morte e teve dois
pedidos de clemência negados. Moreira passou as últimas horas na
penitenciária de Nusakambangan, na ilha de Java, onde a sentença foi
executada. Antes de morrer, ele recebeu a visita de familiares. O
governo indonésio não cedeu aos apelos de clemência feitos pela
presidente Dilma Rousseff, que ligou para o presidente Joko Widodo na
sexta-feira (16). A presidente também pediu pela vida de Rodrigo
Muxfeldt Gularte, 42 anos, condenado por tráfico e que tem condenação
prevista para o mês que vem.
Widodo insistiu que não perdoaria as condenações à morte por delitos
relacionados com o tráfico de drogas e respondeu que “não poderia
comutar a sentença” uma vez que tinham sido cumpridos todos os trâmites
legais. Além do brasileiro, outros cinco estrangeiros e uma mulher
indonésia foram condenados à morte por tráfico de drogas e executados
por um pelotão de fuzilamento, apesar dos vários apelos internacionais.
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