Foto: Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil
As
investigações sobre o acidente aéreo que matou o candidato do PSB à
Presidência da República, Eduardo Campos, apontaram que o piloto e o
co-piloto do Cessna 560 XL+ não possuíam habilitação para aquela
aeronave. De acordo com o tenente-coronel Raul de Souza, que fez a
apresentação do relatório ontem segunda-feira (26), os dois pilotos, na
data do acidente, possuíam a habilitação para Cessna 560, e não Cessna
560 XL+, que era o modelo do avião acidentado. Apesar da ausência de
liberação, o oficial disse que “não pode afirmar que houve falha humana,
ainda”. “Estamos analisando se os pilotos tinham treinamento para
operar o avião”, afirmou. Segundo a Cenipa, após as investigações foram
descartadas colisões com aves, veículos não tripulados (Vants) e outros
objetos no ar. A apuração descartou incêndio na aeronave antes da queda,
mas indicou que estava com uma inclinação de 38 graus negativos no
momento do pouso, enquanto o correto seria que a aeronave estivesse
inclinada entre 3 e 3,5 graus. A Aeronáutica, porém, não explicou o
motivo da inclinação.
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