Após
polêmica com o Congresso Nacional, o ministro da Educação, Cid Gomes,
pediu exoneração hoje (18). A demissão foi aceita pela presidenta Dilma
Rousseff. Ainda não há mais detalhes sobre a substituição de Gomes na
pasta. "O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta
quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma
Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta", diz a nota
divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência. Cid Gomes
foi hoje à Câmara dos Deputados para explicar declarações que deu em
evento na Universidade Federal do Pará, de que há no Congresso Nacional
“400 ou 300 achacadores” que se aproveitam da fraqueza do governo para
levar vantagens. Cid Gomes disse que essa não é sua “opinião pública” e
que a fala foi feita a estudantes dentro da sala do reitor após ser
questionado pelos estudantes sobre a falta de dinheiro para a educação.Líderes
partidários da base governista e da oposição criticaram duramente as
declarações e a postura do ministro da Educação, Cid Gomes, no plenário
da Câmara, e pediram a saída dele do cargo.Minutos depois, o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou no plenário que havia
recebido um comunicado do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio
Mercadante, avisando da demissão de Cid Gomes. O líder do governo da
Câmara, José Guimarães (PT-CE), confirmou que o ministro foi ao Palácio
do Planalto ao sair do Congresso.
Jornalista desde 1986, trabalhou no Diario do Rio Doce, em Minas Gerrais, Jornal da Cidade, Jornal da Paraiba, Radio Borborema, Jornal Porta Voz e Jornal a Tromba.
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