O Ministério da Educação afirmou que as irregularidades apontadas por uma auditoria da Controladora Geral da União (CGU)
no sistema do Programa Universidade para Todos (Prouni) já foram
solucionadas. Por meio de nota, o ministério acrescentou que está
fazendo "aprimoramentos" no controle do sistema. A auditoria da CGU
encontrou 47 beneficiários já mortos como "em utilização-bolsista
matriculado" e outros 4.400 cuja renda per capita não corresponde aos
critérios definidos pelo programa. De acordo com a Agência Brasil, 46
estudantes identificados como mortos tiveram o benefício cancelado -
outro, que aparecia como falecido, antes de entrar na universidade,
estava vivo. A informação de que o aluno estaca morto é decorrente de um
erro no cadastramento do estudante. Segundo a nota, dos bolsistas
identificados pela CGU com irregularidades, "apenas" 1.043 não estavam
com a bolsa encerrada após a supervisão do MEC. Outros 107 benefícios
foram cancelados. Os demais casos irregulares foram cancelados pelas
próprias instituições de ensino. A auditoria da CGU revelou também casos
de candidatos que informaram não ser brasileiros natos ou naturalizados
e de pessoas beneficiadas com duas bolsas. O MEC, no entanto, informou
que de 58 inscritos no Prouni que declararam não serem brasileiros, dez
foram beneficiados com bolsas após terem comprovado naturalidade. Os
demais tiveram benefício cancela