"Sem dinheiro das empresas, as eleições serão bem
diferentes. Na verdade, já seriam, pelo impacto da Lava Jato, pelo
descrédito dos políticos e da política e pela polarização ideológica
mais forte na sociedade", diz o colunista Hélio Doyle; "Decretada a
inconstitucionalidade do financiamento privado, o melhor que o Congresso
pode fazer agora – e rapidamente, se quiser que vigore nas eleições de
2016 – é aprovar medidas que diminuam os gastos nas campanhas", afirma;
só no ano passado, as eleições para presidente, governadores e
parlamentares movimentaram cerca de R$ 5 bilhões; "Acabar com o
financiamento privado foi uma grande vitória para estabelecer mais
igualdade de oportunidades nas campanhas. Mas agora é preciso definir
como serão eleições com menos dinheiro circulando"
.