O Dia de Finados era conhecido na Idade Média como ‘Dia de todas as Almas’, dia esse que sucedia o ‘Dia de todos os Santos’, comemorado no dia 1º de novembro.
O sacerdote detalha que o costume de rezar pelos mortos foi introduzido tranquilamente na liturgia da Igreja Católica. “O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny”, relata.
José Neto relata que o rito é bem diversificado e é realizado por várias pessoas praticantes ou não do catolicismo. “Milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios levar flores para depositar nas lápides em memória dos que se foram, participam de missas e celebrações que recordam os entes queridos. Outras levam também velas e cumprem os rituais mais tradicionais, como orações e cânticos”, disse o padre.
Segundo ele, esse é um dia de reflexão sobre ‘a morte’, além de ser uma oportunidade de pensar na vida e lembrar daqueles que já partiram. “É um dia especial, de muita reflexão sobre o mistério da morte, sempre na esperança cristã da ressurreição. É também um dia de muita saudade e emoção”, finaliza.
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