É
um fato inegável que os municípios brasileiros não estão vivenciando um
bom período no que se refere ao repasse de recursos federais. Todavia, a
situação momentaneamente adversa vem sendo utilizada como um verdadeiro
"cavalo de batalha" por parte dos prefeitos que não conseguem decolar
administrativamente e, espertamente, recorrem ao discurso lamurioso da
crise para procrastinar o pagamento de fornecedores e, consequentemente,
ganhar tempo junto à opinião pública.
Neste
mês, por exemplo, muitos gestores já começaram a divulgar, de forma
alarmante, através de suas assessorias de comunicação, que o 1º decêndio
de dezembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sofreu uma
queda considerável, como se fosse um prenúncio ou justificativa para o
descumprimento de compromissos financeiros, haja vista o cenário de
extremo negativismo propagado.
Todavia,
curiosamente, nada foi divulgado à população quanto ao recebimento do
'repasse extra" efetuado pela União, nesta quarta-feira (09), referente a 1% da arrecadação do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e Imposto de Renda.
O valor é
repassado desde a aprovação da Emenda Constitucional de nº 55 de 2007.
Neste ano, o montante ultrapassou os R$ 3,5 bilhões (exatos R$
3.505.090.357,74), cerca de 4% maior do que no ano passado (Veja AQUI).
fonte: política pauferrense