Um dos principais defensores do impeachment da
presidente Dilma Rousseff, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima,
foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral por crime eleitoral em
razão dos excessivos gastos em publicidade no ano de 2006 quando era
governador e disputou a reeleição; o TSE negou o recurso do parlamentar
que pedia a anulação da condenação do TRE da Paraíba de 2010 pela mesma
irregularidade; ele foi condenado a pagar R$ 106 mil; na decisão, a
ministra Maria Thereza afirma que os R$ 22 milhões gastos nos primeiros
seis meses do ano de 2006 superam em muito a média do período 2003-2006
do mandato do então governador