Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve deixar a pasta nesta
semana, no momento em que a Lava Jato se aproxima da campanha da
presidente Dilma Rousseff, com a prisão do marqueteiro petista João
Santana; sua saída também ocorre em meio a rumores de novas delações
premiadas e de possíveis buscas e apreensões em propriedades ligadas ao
ex-presidente Lula e a seus familiares; dirigentes do PT pressionam
Cardozo por não atuar contra os “abusos” da polícia federal nas
operações; Lula se queixou anteontem de estar sendo perseguido pela PF e
pelo Ministério Público, ao participar da festa de 26 anos do PT; do
seu lado, o ministro diz que estaria sofrendo críticas "injustas tanto
da direita quanto da esquerda" e teria concluído que "ajuda mais saindo
do governo do que permanecendo no cargo"; ele pode ser deslocado para a
Advocacia Geral da União.
brasil247
brasil247