A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) disse nesta
sexta-feira (5), véspera do Carnaval, que detectou a presença de zika
vírus ativo, ou seja, com potencial de infecção, na saliva e urina. A
transmissão, no entanto, ainda não foi confirmada.
A evidência, baseada na análise de amostras de dois pacientes com
sintomas compatíveis com a doença, é inédita e pode ou não ser relevante
–a forma de transmissão da zika até hoje comprovada é pela picada do
mosquito Aedes aegypti. No entanto, o estudo sugere a necessidade de
investigar mais outras vias de transmissão, disse a entidade,
vinculada ao Ministério da Saúde e referência no assunto.
“Ainda não sabemos se ele faz o mesmo percurso até o conjunto do
organismo. Teremos que fazer outras pesquisas para chegar a essa
conclusão”, disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.