O golpe dos meios de comunicação engajados na derrubada da presidente
Dilma Rousseff está dado; ele consiste em transformar em fato consumado
uma "delação premiada" que não aconteceu; mesmo tendo sido negada ontem
pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) e destacada nas manchetes do Uol
(portal do grupo do Folha) e do Estadão Online na noite de ontem; hoje
ela ganha ares de delação real nas edições impressas do Globo, da Folha e
do Estado; ou seja: mesmo que seja apenas um pedaço de papel apócrifo,
não reconhecido nem pelo "delator" nem por seus advogados, a "delação"
será usada pelos jornais na tentativa de, assim como em 1964, mudar a
história política do País; nesse quadro sombrio, o que irá prevalecer: o
jogo bruto da mídia e de seus interesses econômicos ou a ordem
jurídica?
Brasil247