"Enquanto os brasileiros dormiam, a comissão do impeachment debatia o
futuro do pais, num momento gravíssimo de nossa curta história
democrática pós-ditadura. Por que ao longo da noite, privando a maioria
de acompanhar o debate?", questiona a jornalista Tereza Cruvinel; "A
noite seguiu, alternando insultos eloquentes da oposição e argumentos
dos governistas abafados pelas conversas paralelas. Mesmo assim, lá
pelas tantas o deputado Marcelo Aro (PHS-MG) admitiu que faltam 37 votos
para os 342 necessários à consumação do golpe revestido de legalidade",
destaca a colunista, que diz ser "provável que o parecer de Jovair
Arantes seja aprovado, mas por uma margem apertada de votos"; “E isso
será sinal de que eles não têm votos para ganhar no plenário”, vaticina a
deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ).
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