Um grupo de pelo menos 900 servidores do Ministério de Transparência,
Fiscalização e Controle, que substituiu a Controladoria-Geral da União
(CGU), protesta em Brasília para pedir a saída do ministro Fabiano
Silveira, flagrado em gravações criticando a Operação Lava Jato e
orientando Renan Calheiros (PMDB-AL), alvo da investigação; após a
divulgação dos áudios, Michel Temer disse que o ministro fica "por
enquanto"; chefes de duas regionais do ministério entregaram seus cargos
em protesto à permanência de Silveira no cargo; funcionários também
pedem a volta da CGU; para o líder do PT na Câmara, Afonso Florence
(BA), gravação "desnuda a pretensão da cúpula do governo de obstruir
investigações".