No mesmo dia em que desistiu de fundir Cultura e Educação, para
cumprir a promessa de enxugar ministérios, o presidente interino Michel
Temer recua novamente; desta vez, diante do mercado, que apostava em
medidas duras, como a volta da CPMF, e em reformas estruturais, como a
da Previdência, para enfrentar a grave crise fiscal; neste sábado (21),
no entanto, depois de reunir a equipe econômica no seu escritório em São
Paulo, o peemedebista avaliou que não fará nada do que havia sido
prometido ao mercado para "resgatar a confiança" da economia brasileira;
o motivo: falta clima político no Congresso;