Após chegar ao poder com um impeachment construído sob a tese de que a
presidente Dilma Rousseff quebrou o País com suas "pedaladas fiscais", o
interino Michel Temer toma mais uma decisão que contribui para a
deterioração das contas públicas, ao conceder aos estados carência de
seis meses nos pagamentos de suas dívidas; até agora, Temer já ampliou o
déficit para R$ 170 bilhões (o que deve se repetir em 2017), concedeu
reajustes ao Poder Judiciário, permitiu a criação de cargos de confiança
no Legislativo e concedeu subsídios aos governadores; além disso,
aumentos de impostos foram descartados para não contrariar o
empresariado; o resultado da gestão provisória será um país em condições
fiscais muito piores do que as que foram entregues pela presidente
Dilma Rousseff; Temer comentou a renegociação: "Depois de um longo
inverno, parece que a luz se acendeu no horizonte".
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