Henrique Alves está enredado na delação de Léo Pinheiro. O empreiteiro garante que o potiguar recebeu propina.
A colaboração premiada do empreiteiro Léo Pinheiro, da
OAS, deve complicar a vida do ministro do Turismo, Henrique Eduardo
Alves (PMDB), no âmbito das investigações da Lava Jato.
As informações de Pinheiro se somam ao conteúdo da deleção de outro
empreiteiro poderoso, Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, preso há quase um
ano em Curitiba. Segundo a revista Veja, as colaborações dos empresários estão alarmando o mundo político.
Juntos, eles complicam a vida da presidente afastada Dilma Rousseff
(PT), do ex-presidente Lula, de 13 governadores, dos ministros Geddel
Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves, e de
senadores, entre os quais, Aécio Neves (PSDB).
Henrique Alves está mais enredado na delação de Léo Pinheiro. O empreiteiro garante que o potiguar recebeu propina.
O ministro do Turismo nega as informações nesse sentido, e tem
reiterado que seus recursos de campanha foram devidamente declarados à
Justiça Eleitoral.
Henrique
já foi citado em outras duas delações da Lava Jato: as de Paulo Roberto
Costa, ex-diretor da Petrobras, e do ex-deputado Pedro Corrêa (PP), já
condenado no 'mensalão'.
Léo Pinheiro também acusa os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL),
Romero Jucá (PMDB-RR) e o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ).