O jornalista Gleen Greenwald publica nesta
terça-feira (19), em parceria com o repórter Erick Dau, no The
Intercept, matéria em que acusa a Folha de S. Paulo de “comprometer-se
com a maior fraude jornalística para impulsionar o presidente provisório
Michel Temer". Greenwald falam do sumiço das pesquisas e, sobretudo, do
“sumiço” das maiorias que as mesmas pesquisas diziam, há três meses,
desejarem novas eleições. E questionam a “maioria pró-Temer” jamais
registrada antes: 50% desejando que ele permaneça.
No último final de semana, o 247 já havia publicado matéria na qual questionava a pesquisa Datafolha (relembre aqui).
Abaixo trecho do texto produzido pelo Tijolaço sobre a análise de Greewald:
"Como este resultado, este título – que metade do país quer Temer
para permanecer como presidente até 2018 – foi anunciada pela maioria
dos meios de comunicação e instantaneamente tornou-se aceito como fato:
como um fato potencialmente letal, que poderia facilmente selar o acordo
contra Dilma. Afinal, se 50% do país, literalmente, quer Temer como seu
presidente até 2018, é difícil ver como os senadores que estão no
“muro” vão negar-lhes o que eles querem.
Greenwald e Rau aprofundam o foco:
Ontem os dados completos e questões subjacentes (da pesquisa
Datafolha) foram tornados públicos. Agora é evidente que – seja por meio
de motivos corruptos ou inépcia absoluta – uma fraude jornalística foi
cometida cometida pela Folha . A razão pela qual apenas 3 por cento dos
brasileiros disseram que querem novas eleições, e apenas 4 por cento
disseram que não querem nem Dilma nem Temer para permanecer como
presidente, é porque a pergunta da enquete excluídosestas opções. s.
Como o jornalista Alex Cuadros observou hoje , a questão real que foi
pedido só deu entrevistados duas opções: ou (1) Dilma retorna ou (2)
Temer permanece até 2018".
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