No dia em que será escolhido o sucessor de Eduardo Cunha na
presidência da Câmara, a presidente eleita Dilma Rousseff disse esperar
que a influência do deputado chegue ao fim com a disputa; "Temos de
interromper este processo. O primeiro passo é o que hoje estamos vendo
na Câmara, com grande quantidade de candidaturas", disse, em entrevista
nesta manhã; ela mandou um recado sobre sua preferência: "Para um
eventual segundo turno, espero que vença o candidato que tenha mais
idoneidade e espero também que seja alguém que não tenha votado pelo
impeachment"; sobre o processo de afastamento, Dilma voltou a dizer que
acredita que poderá reverter a decisão no Senado; "Eu só serei carta
fora do baralho em 1º de janeiro de 2019, quando termina o meu mandato".
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