"Eu não conversei com o governo, mas em tese faz sentido para o
governo deixar (a votação do caso Cunha) para depois do impeachment",
disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia; "Mas o meu tempo é o tempo
do quórum", afirmou, acrescentando que deve definir uma data em "alguns
dias", e que a votação deve ocorrer antes das eleições municipais; como
as eleições municipais de outubro vêm depois do impeachment, previsto
para ocorrer entre o fim de agosto e o início de setembro, Maia preserva
Cunha para evitar que sua eventual delação premiada imploda o governo
interino e metade do Congresso
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