O contrato da Petrobras com a Odebrecht que gerou propinas
para o PMDB, segundo a delação de executivo Márcio Faria, que mencionou
uma reunião com Michel Temer, Eduardo Cunha e o lobista João Augusto
Henriques para tratar do tema, foi reduzido em 43% pela presidente
deposta Dilma Rousseff, quando a Petrobras era comandada por Graça
Foster; o superfaturamento teria sido de nada menos que US$ 360 milhões;
de acordo com o delator, na reunião com Temer, Cunha e Henriques, ficou
acertado que as doações ao PMDB teriam como contrapartida contratos na
Petrobras; conspiração contra Dilma pode ter tido origem no combate à
corrupção.
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