Considerada a "bala de prata" contra Luiz Inácio Lula da Silva, que
seria eleito mais uma vez para comandar o País se as eleições fossem
hoje, a delação do empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, só foi
aceita depois que ele decidiu mudar sua versão para incriminar o
ex-presidente; em junho do ano passado, a delação "travou" depois que
ele inocentou Lula, segundo apontou reportagem da Folha; também no ano
passado, em agosto, a delação foi suspensa quando vazaram trechos que
incriminaram o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e não Lula.
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