"Com o crânio afundado por golpes de cassete durante a greve geral de
28 de abril, o estudante Mateus Ferreira luta pela recuperação numa UTI
de Goiânia, num episódio com vários pontos semelhantes à morte de Edson
Luís, o secundarista alvejado por um tiro de fuzil em março 1968.
Enquanto a mídia já começa a trabalhar para apagar a memória das imagens
que demonstram o papel de um capitão da PM na agressão a Mateus, o caso
Edson Luís teve um final típico da ditadura. Nenhum responsável foi
punido e o jornalista Washington Novaes, uma das principais testemunhas
da morte, sofreu dois processos na Justiça Militar e só foi absolvido
onze depois, pela Lei de Anistia", diz o colunista Paulo Moreira Leite...
...O cara do 247