Na quinta-feira, sob a liderança de FHC, os tucanos
fecharam o apoio formal ao golpe; no sábado, o próprio ex-presidente foi
ao Facebook e pediu que o povo comparecesse em massa às ruas, mas nem o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) apareceu; fracasso retumbante de público
revela ser pequena a capacidade de mobilização do PDSB e que a maioria
imensa da população não quer se associar a um atentado contra a
democracia capitaneado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ); impasse pode levar
os tucanos a buscar nova estratégia; o mais provável é que tentem
empurrar a crise até março ou abril, na esperança de que consigam
promover o golpe com um script mais palatável para a população