No dia 6 de abril, antes mesmo da votação na Câmara e bem
antes da divulgação de Romero Jucá (PMDB-RJ) sobre a necessidade do
impeachment como freio na Lava Jato, o governador do Maranhão, Flávio
Dino, já havia batido nessa tecla; "Há interesses de oportunistas que
imaginam que derrubar a presidente seja caminho para parar a Lava Jato.
Visam se proteger exatamente atacando a presidente, sobre a qual não
pesa qualquer acusação", disse ele, em entrevista ao Uol; ontem à noite,
nas redes sociais, ele se manifestou pela primeira vez sobre o caso,
após os áudios contra o PMDB; "Confirmado: Dilma está sendo vítima dos
seus acertos, não dos seus erros. Estes, ela possui. Mas quem não? Só os
fariseus farsantes"; ou seja: Dilma foi afastada por não conter
investigações contra políticos poderosos