"Começa nesta quinta uma contagem regressiva crucial para o futuro do
governo interino. Se mantida a previsão de votação final do impeachment
pelo plenário do Senado no dia 2 de agosto, nestes 60 dias Temer terá
que convencer o Brasil de que o país estará melhor com ele, que Dilma
deve ser condenada, perdendo o mandato e os direitos políticos por oito
anos, sendo ele efetivado para nos governar até 2018", afirma a
colunista do 247 Tereza Cruvinel; ainda assim, ela pontua que o retorno
de Dilma, embora prove que ela não cometeu crime de responsabilidade,
não lhe dará as condições de governabilidade; "É nesta hora que terá de
haver um acordo. Não um acordão secreto entre caciques, como o do
impeachment, descrito por Jucá, para barrar a Lava Jato. Um acordo
nacional, transparente, republicano, no qual todas as forças políticas
aceitem zerar a disputa e chamar o povo a decidir nas urnas", defende.