Empreiteira citou o senador José Serra (PSDB-SP), chanceler do
governo interino de Michel Temer, nas negociações para firmar acordo de
delação premiada na Lava Jato; o tucano integra lista de quase uma
centena de políticos sobre os quais a OAS promete dar informações
detalhadas de contribuições para campanhas eleitorais, segundo a
colunista Mônica Bergamo; Serra pode integrar também a delação da
Odebrecht, já que aparecia na lista com suposta propina a mais de 200
políticos que foi obtida em operação de busca e apreensão feita na casa
de um dos executivos da empresa; o senador Aécio Neves (PSDB-MG),
presidente do partido, que também aparece nos documentos da Odebrecht,
declarou que as doações feitas pela empreiteira para campanhas de
integrantes da legenda foram legais e é preciso separar "o joio do
trigo".