Ministério da Educação adia cronograma do Fies; conclusão da inscrição será no dia 15 deste mês


Fies nova Foto: Divulgação

O Ministério da Educação (MEC) adiou o cronograma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A conclusão da inscrição dos estudantes pré-selecionados, cujo prazo começaria nesta sexta-feira (1/7), foi adiada para o dia 15 de julho. A decisão está em edital publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU).
O resultado do Fies foi divulgado na quinta-feira (30/6). Embora ainda no prazo previsto, a lista com os estudantes selecionados demorou para ser divulgada, tendo saído apenas às 22h. Até as 12h, o novo cronograma ainda não constava na página do programa. Falta ainda definir a data de convocação dos estudantes em lista de espera.
A publicação no DOU diz apenas que a conclusão da inscrição deverá ser feita a partir do dia 15, sem prazo para o término. Em nota, o MEC diz que a prorrogação se deu por conta de “ajustes necessários na fórmula de cálculo para adaptação do sistema à mudança de faixa de renda de 2,5 para 3 salários mínimos”. A pasta diz ainda que a mudança “não compromete o processo de financiamento”.
Os estudantes podem conferir na página do Fies o resultado da seleção. Ele é uma pré-seleção, e assegura apenas a expectativa de direito às vagas para as quais se inscreveram no processo seletivo do Fies. A contratação do financiamento fica condicionada à conclusão da inscrição no Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e ao cumprimento das demais regras e procedimentos do programa.
Nesta edição serão ofertados 75 mil financiamentos. Aqueles que não forem selecionados serão automaticamente inscritos na lista de espera.
Inscrições
O Fies recebeu 294 mil inscrições, de acordo com balanço divulgado pelo MEC. O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante.
Para participar da seleção, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com 450 pontos na média das provas, além de ter tirado nota maior que 0 (zero) na redação. Os candidatos precisam ainda ter renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640. Atualmente, 2,1 milhões de estudantes participam do programa.