Em entrevista às páginas amarelas, o interino Michel Temer disse que é
"zero" a possibilidade de seu governo vir a ser atingido pela Lava
Jato, embora ele já tenha perdido três ministros para a operação: Romero
Jucá, Fabiano Silveira e Henrique Eduardo Alves; Temer disse ainda ser
normal se encontrar com Eduardo Cunha, o presidente afastado da Câmara,
que, ontem, foi acusado de comandar um gigantesco esquema de propinas no
FI-FGTS; ele afirmou ainda que como presidente nacional do PSDB tinha
conhecimento apenas de doações oficiais, que estariam sendo
"criminalizadas", e que sua esposa Marcela estaria "preparadíssima" para
a vida pública; entrevista ocorreu antes da prisão de Lúcio Funaro,
que, numa eventual delação, pode implodir todo o PMDB